Até o final do mês de novembro, Bauru contará com duas residências
inclusivas, serviço cofinanciado pelo Ministério do Desenvolvimento
Social (MDS) que acolherá deficientes dependentes em situação
vulnerável. No total, o programa contemplará o município com duas “casas
especiais”: uma com 10 vagas para mulheres e outra com 10 vagas para
homens (idade a partir de 18 anos).
A cidade de Bauru foi contemplada junto de outros cinco municípios:
Cascavel e Ponta Grossa (Paraná), São José (Santa Catarina), João Pessoa
(Paraíba) e Campo Grande (Mato Grosso do Sul). Como cofinanciador do
projeto, o MDS contribui com R$ 10 mil mensais. Já o governo estadual
deve complementar a renda com 50% deste valor, ou seja, R$ 5 mil.
A secretária do Bem-Estar Social, Darlene Tendolo (sic), fala que a
Prefeitura Municipal também contribuirá, assim como já faz para as duas
residências inclusivas existentes em Bauru, com apoio da Apae.
“Atualmente a prefeitura contribui com R$ 21.926,06 mensais porque este
projeto já existe aqui. Conseguimos quando o Lar Escola Rafael Maurício
foi fechado”.
Quando houve oportunidade do município se candidatar ao aceite do MDS, a
cidade já mostrava experiência por ter sido pioneira no serviço. “Esse
recurso já existia por conta do acolhimento dos deficientes do Lar
Escola Rafael Maurício. Quando ‘abriu’ o aceite para este
projeto-piloto, a Sebes se candidatou e a nossa prática técnica se
destacou dentre as demais cidades”.
Assim como o trabalho já existente com apoio da equipe técnica da Apae,
as novas residências inclusivas oferecerão atendimento integral a
jovens (a partir de 18 anos) e adultos com deficiência. A prioridade
será para aqueles em situação de dependência, ou seja, que não conseguem
realizar tarefas básicas sozinhos como comer ou tomar banho.
“Os novos candidatos serão os que estão em situação vulnerável, que
vivem nas ruas, sem nenhum ou com pequeno vínculo familiar. Na próxima
semana faremos um chamamento público para as entidades se candidatarem.
Elas oferecerão toda a equipe especializada para cuidar destes
deficientes, como a Apae já faz. As residências serão alugadas, com todo
o conforto”.
Todo este trabalho social das equipes técnicas tem como objetivo
principal fortalecer os vínculos familiares e comunitários, buscando
sempre a reintegração à família. As residências devem estar funcionando
até o fim de novembro. Serão locais comuns sem qualquer placa
indicativa. Até o final deste ano, o MDS pretende instalar um total de 40
residências como esta em todo o País. Outras 80 estão previstas para
2013, bem como para o ano seguinte. A meta do governo federal é instalar
200 unidades deste tipo até 2014.Atualmente, 26 deficientes (15 homens e 11 mulheres), divididos em duas
residências, passam parte do seu dia na Apae e o restante no serviço de
acolhimento. Ao adentrar ao local, nota-se uma residência comum,
espaçosa e aconchegante.Ou seja, esperamos que tal idéia venha para colaborar ainda mais com os nossos deficientes, que merecem tal presente, mas precisa-se, com todo o respeito, explicar em detalhes, ou melhor, nos seus pormenores, em uma atividade explicativa, como essa Casa funcionará, para que nossos deficientes possam conhecer o seu funcionamento, tudo bem, secretária Darlene? Fica aqui a sugestão!
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