Reza antiga lenda conhecida por vários povos,
onde certa ave tão especial,
conseguia, com sua força, ser imortal.
Penas avermelhadas e douradas,
inspiração no sol nascente, voz de melodia intensa,
que triste na noite cantava.
Vivia no deserto do sol escaldante,
e quando pressentia sua eminente morte,
construía um ninho destinado à autocombustão,
aceso pelo calor do sol da imensidão.
Em último vôo lançava-se ao fogo,
queimando impassível até as cinzas,
dessas mesmas cinzasa mesma ave renascia,
igualzinha à antiga.
Se existiu de fato, não é a questão,
o importante é o que essa história traz de lição,
simbolismo direto de ressurreição,
esperança sem fim e perpetuação.
Bela imagem se comparada ao Sol,
que toda noite vem a morrer,
ressurgindo sempre ao amanhecer,
mostrando-nos a capacidade da Natureza em renascer.
Nunca vi uma dessas magníficas aves,
mas vejo pessoas Fênix presentes nas nossas vidas,
apesar de raras, aladas de extrema força interior,
superando a tudo, seja o que for.
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