Emparelhe dois galos de briga, de crista alta e com esporas afiadas, no centro de um terreiro aberto. Depois, peça para que eles se entendam. Não vai prestar. Em poucos segundos, eles estarão se bicando e voarão (ou melhor, já voam faz um tempão!) penas para todos os lados. Esses dois galos são de um lado, as massas da periferia bauruense, e do outro uma parcela de nosso secretariado municipal, cujas penas ainda não pararam de voar desde 2009, quando o prefeito Rodrigo Agostinho assuniu o sem mandato, e voam continuamente, pelo o que a imprensa local tem registrado. Com o estouro das revoluções socialistas na Europa e na Ásia, tendo URSS e China como grandes modelos, e ícones como Lenin e Mao Tsé-tung, estava nascendo o perfil revolucionário que se espalharia pelo mundo na época pós-moderna, com faces sempre retraídas e olhares mortais. O homem socialista não criou o devido espaço para o divertimento. Sua máxima sempre foi trabalho, com agravantes como a época stalinista e a Revolução Cultural maoísta. Várias etapas do que muitos chamam de Socialismo Real (o qual não se pode contestar que foi real, mas pode-se contestar se foi realmente socialismo) foram vividas no silêncio, sendo que esse é uma das mais perversas formas de tortura.
Amputa-se uma parte do ser quando se abstrai sua possibilidade de comunicação. Porém, mais que silenciado era o povo. Não se tinha motivo para rir. Ou seja, não se tinha motivo para a expressão máxima de felicidade do ser. É óbvio que nem todos seguiram tal linha “mal-humorada”, embora essa talvez até se adapte bem a algumas das várias culturas européias e asiáticas. Quando o fervor revolucionário socialista chegou à América Latina, o dogmatismo e a frieza sofreram vários atentados.
A figura que se levantou como símbolo popular latino-americano foi a de ninguém menos que do guerrilheiro Ernesto “Che” Guevara, a qual passou a rivalizar tendências quando posta de frente com o símbolo euro-asiático: Lenin. Esses dois representam perfeitamente a opção seguida por Europa e América na linha socialista e revolucionária. Lenin possuía um semblante frio. Político extremamente calculista, Lenin aparecia sempre com o rosto sério e confiante. Che Guevara era o eterno aventureiro, se entregava às paixões perigosas, contestador, capaz de sorrisos, palavrões deboches e gestos obscenos quando julgasse necessário. Mais especificamente no Brasil, principalmente aqui em Bauru, tanto o típico modelo europeu (aqui representado na figura de Lenin) quanto o modelo latino-americano (aqui representado na figura de Che) sobreviveram e estão aí até hoje.
Vários secretários municipais já caíram na administração Rodrigo Agostinho nestes dois anos e meio de gestão do mesmo à frente de nossa prefeitura, devido a arrogãncia e nariz empinado pra cima do povo, porém, por incrível que pareça, o modelo predominante no secretariado municipal (inclusive alguns ditos de esquerda - sabemos a esquerda de que eles são... ) de Bauru é o do velho continente ,embora se tenha uma grande mistura deles no final das contas, cheia de distorções e com velhos e novos dogmas, mesmo porque todos nós sabemos de cor e salteado que essa bizarra figura que ronda Bauru, esse projeto mal-acabado de secretário municipal é o que predomina hoje nos partidos, conferências, entidades, conselhos municipais e em todos os lugares (TODOS mesmo!) em que se fale em política aqui na nossa cidade.
Amputa-se uma parte do ser quando se abstrai sua possibilidade de comunicação. Porém, mais que silenciado era o povo. Não se tinha motivo para rir. Ou seja, não se tinha motivo para a expressão máxima de felicidade do ser. É óbvio que nem todos seguiram tal linha “mal-humorada”, embora essa talvez até se adapte bem a algumas das várias culturas européias e asiáticas. Quando o fervor revolucionário socialista chegou à América Latina, o dogmatismo e a frieza sofreram vários atentados.
A figura que se levantou como símbolo popular latino-americano foi a de ninguém menos que do guerrilheiro Ernesto “Che” Guevara, a qual passou a rivalizar tendências quando posta de frente com o símbolo euro-asiático: Lenin. Esses dois representam perfeitamente a opção seguida por Europa e América na linha socialista e revolucionária. Lenin possuía um semblante frio. Político extremamente calculista, Lenin aparecia sempre com o rosto sério e confiante. Che Guevara era o eterno aventureiro, se entregava às paixões perigosas, contestador, capaz de sorrisos, palavrões deboches e gestos obscenos quando julgasse necessário. Mais especificamente no Brasil, principalmente aqui em Bauru, tanto o típico modelo europeu (aqui representado na figura de Lenin) quanto o modelo latino-americano (aqui representado na figura de Che) sobreviveram e estão aí até hoje.
Vários secretários municipais já caíram na administração Rodrigo Agostinho nestes dois anos e meio de gestão do mesmo à frente de nossa prefeitura, devido a arrogãncia e nariz empinado pra cima do povo, porém, por incrível que pareça, o modelo predominante no secretariado municipal (inclusive alguns ditos de esquerda - sabemos a esquerda de que eles são... ) de Bauru é o do velho continente ,embora se tenha uma grande mistura deles no final das contas, cheia de distorções e com velhos e novos dogmas, mesmo porque todos nós sabemos de cor e salteado que essa bizarra figura que ronda Bauru, esse projeto mal-acabado de secretário municipal é o que predomina hoje nos partidos, conferências, entidades, conselhos municipais e em todos os lugares (TODOS mesmo!) em que se fale em política aqui na nossa cidade.
O secretário municipal das contradições não sai de dentro (ou melhor, não tira o rabo) do seu gabinete nem para atender ninguém, leva preso no seu sovaco sempre um livro de Marx (ou de qualquer outro autor) e se resume somente a esse tipo de leitura, gosta de frases cheias de economicismo e se julga o detentor de todo o saber, com frases ensaiadas do tipo: "Nós já sabemos o que o povo quer e do que precisa, perguntar-lhe seria uma perda de tempo" e outras do tipo, bate a toda hora no peito que tem doutorado na UniPQP, bem como que é ganhador de vários prêmios de renome, não sabendo falar a linguagem da periferia, onde só enfia a cara em época de eleição, adora estar em em congressos, conferências e qualquer evento, não saindo de perto do prefeito, só faltando sair no braço com algum munícipe (de quem nem gosta de olhar na cara) quando questionado por este, partindo para cima do mesmo de dedo em riste e com frases do tipo "Sabe cum quem cê tá falando, seu merda?" onde em vez de debater, ele só vai para aparecer, arrotando (ou melhor, cacarejando) seu poderio e imponência aos quatro cantos e mais nada (isso quando ele não o faz dentro da própria secretaria que comanda), porém seu grande prazer é acabar a noite em uma das milhares de chopadas compartilhadas com os amigos da secretaria (apenas os mais chegados) ou do partido.
Falar às massas tem sido grande dificuldade tanto dos jovens quanto das velhas raposas da política de nossa cidade. Como falar a um povo de analfabetos políticos? Prefere-se então não falar e a população da periferia de Bauru se vê excluída politicamente. É bem verdade que o próprio povo acabou retirando o corpo devido ao mar de lama em que transformaram o ambiente político bauruense, porém o que era obrigação de alguns ditos secretários municipais consertarem, tem se transformado em vergonha, ou melhor, acabou se transformando em uma verdadeira, tremenda e retumbante CAGADA (isso mesmo que vocês leram: CA-GA-DA!), pois tanto esquerda quanto direita de nossa cidade, não sabem falar às massas.
Aí que está a importância da adaptação da maneira de falar (mas falar a linguagem do povo, e não ficar arrotando verborragias) de grande parte (salvo raras exceções) de nosso secretariado municipal para o povo da cidade Sem Limites. Humor político é uma das (se não a) mais brilhantes maneiras de falar ao povo bauruense. Entrar na cultura do povo, das peladas na rua, do jogo do bicho, das batucadas no boteco, do busão e da periferia é ver um povo que mesmo sofrido sempre arruma uma maneira de se divertir e rir ao final. A linguagem que o povo brasileiro entende é a linguagem do sorriso, do deboche, do escracho, da ironia. O humor é a linha política dos trópicos e a tendência que deveria predominar em uma cidade como Bauru. Infelizmente nossos políticos preferem a exclusão das massas da política local e assim as nossas massas, já cansadas de tanta putaria, preferem não fazer parte de tal política que nos faz rir só se for para não chorar.
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