A falta de água em Bauru, no interior de São Paulo, é um problema que antes era restrito a algumas regiões da cidade. Mas o problema está virando (ou melhor, virou faz um bom tempo) um tremendo fogo no cu, principalmente quando se aproximam os finais de semana, quando as pessoas ficam em casa e o consumo aumenta. Famílias inteiras estão há dias sem poder fazer a higiene pessoal e sem ter como cozinhar. O Parque Jaraguá é um dos bairros que estão com as torneiras secas desde sexta-feira (2). Grávida de 9 meses, Alessandra Barbosa não tem caixa d´água em casa. Quando a rede fica sem abastecimento, o resultado é pia lotada de louças sujas e o transtorno de ficar dias em pleno verão sem tomar banho. Segundo os moradores, o problema vem se agravando nos últimos tempos e foi comunicado ao Departamento de Água e Esgoto (DAE), que se encontra cagando e andando para o referido assunto. Além do Jaraguá, pessoas do Jardim Petrópolis, Vânia Maria e da Vila Lemos enfrentam o mesmo problema. A autarquia informou que abrirá um processo de licitação para a perfuração de um poço para abastecer a região. No entanto, até a conclusão das obras, que deve demorar meses, os moradores devem continuar com o problema (e vai a corda sempre estourando do lado mais fraco!) .
Isso porque quando não faltou, a água ainda por cima saiu até preta em uma casa no Jd. Solange. Enquanto milhares de moradores sofrem com o problema crônico da falta d’água em Bauru, outros recebem o produto na torneira sem as mínimas condições de uso. É o caso do supervisor de porteiros Marcelo Lopes de Oliveira, 45 anos, morador do Jardim Solange. Constantemente, ele convive com o transtorno de receber água barrenta em casa. O líquido chegou a jorra com coloração que varia de completamente preta até um tom levemente turvo que, muitas vezes, só é percebido quando as roupas da família são lavadas e colocadas no varal. “A gente põe as roupas na máquina achando que a água está limpa, mas, depois que as peças secam, ficam todas cheias de marcas de barro”, reclama o morador.
A última vez que o problema aconteceu foi na última terça-feira. Dentro de uma garrafa pet, o líquido mais parecia um refrigerante a base de cola, com forte odor de cloro. A assessoria de imprensa do Departamento de Água e Esgoto (DAE) foi acionada pelo Jornal da Cidade para explicar os motivos da baixa qualidade da água oferecida ao consumidor. Trocada há cinco dias em meio à crise de imagem da autarquia, a equipe de comunicação não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Oliveira também comenta que tentou, por telefone, obter informações sobre o que poderia estar acontecendo em seu bairro. “O problema é com a água que vem da rua. Mas eles (o departamento) não resolvem nada”, lamenta. No último final de semana, segundo o próprio DAE informou, cerca de 150 vazamentos foram registrados em diversos bairros de Bauru. Conforme o JC divulgou, no Residencial Tavano, localizado nas proximidades da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o problema persistiu por quatro dias seguidos. Por conta da falta de manutenção, o desperdício pode ter ultrapassado 3 mil litros. Isso tudo faz parte do modus operandi do Departamento de Água e Esgoto (DAE), com exceção de seus abnegados trabalhadores braçais, que muitas vezes enfiam a cara dentro de esgotos, para a realização de trabalhos considerados perigosos? Ou seu presidente, Fábio Lara Rezende, encontra-se defecando nas calças de tanto medo assim, ou não tem coragem o suficiente para responder tal pergunta para a população bauruense, que não agüenta mais tanta putaria com a sua cara? Tire você as suas próprias conclusões!
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