30 de março de 2010

Como Vencer um Debate Sem Precisar Ter Razão (Artuhr Schopenhauer)


COMO VENCER UM DEBATE SEM PRECISAR TER RAZÃO: OS 38 ESTRATAGEMAS DE ARTUR SCHOPPENHAUER
 
DIALÉTICA ERÍSTICA
 
Com este texto você vai aprender as técnicas muito utilizadas por políticos de sucesso e assim vai conseguir vencer qualquer debate, discussão ou bate-boca mesmo sem ter razão alguma. Uma leitura realmente interessante! Vale a pena ler e divulgar!



1) AMPLIAÇÃO INDEVIDA:Levar a afirmação do adversário para além de seus limites e exagerá-la. Antídoto = dos puncti (dos pontos) ou status controversiae = maneira de controvérsia. Ingleses como nação do gênero dramático = na música e na ópera eles nunca foram importantes.

A paz de 1814, ...cidades hanseáticas alemãs;

B) instancia in contrarium, (...) Danzig perdeu a independência; pois Danzig é uma cidade polonesa; ( Aristóteles, Tópicos, Livro III, Cap.12,11.)

Lamarck (Philosophie zoologique, vol. I, p.203). Os pólipos- mônada; o mais perfeito dos seres vegetais."



2) HOMONÍMIA SUTIL: A importância de usá-la. Synonyma são duas palavras. Homonyma são dois conceitos.

Aristóteles, Tópicos, Livro I, Cap.13. Baixo, agudo, alto = homônimos; honesto, sincero = sinônimos. Sofisma ex hononymia. Lumen = sentido literal e figurado.

Ex.1: Os casos inventados não são capazes de ser enganadores. A+B= os mistérios da filosofia de Kant.;

Ex.2: A crítica de honra de qualquer pessoa e sua resposta dialética = hononímia, a honra civil pelo conceito de point d´honneur - ponto de honra- injúria. Mutatio controversiae- mudança dos pontos conflitivos em dicussão.



3) MUDANÇA DE MODO: No modo relativo "KATA TÍ" (grego) no modo absoluto = simpliciter- aplos (grego) absoluto. Aristóteles dá exemplo: O mouro é negro, mas nos dentes é branco. Ao mesmo tempo negro e não negro.

Ex.1 Os quietistas. Hegel e seus escritos. Crítica ad rem, e formulação do argumentum ad hominem = elogio aos quietistas e eles escreveram muitas coisas sem sentido. Ataquei a argumentação do adversário e mencionei Hegel.

Estes 3 estratagemas são afins.

Estratagema = ignoratio elenchi ( ignorância do contra- argumento).

O adversário não consegue fundamentar a sua tese, pois cai em contradição. Refutação direta de sua refutação = per negationemum consequentiae. Regras 4,5.



4) PRÉ-SILOGISMOS: Admissão de cada conclusão uma de cada vez, e a utilização do pré- silogismo, isto é, as premissas das premissas; sem ordem e confusamente.



5) USO INTENCIONAL DE PREMISSAS FALSAS: Necessidade alguma de uso de proposições falsas, se o adversário aceitar as verdadeiras.

Proposições falsas mas verdadeiras ad hominem, e argumentaremos ex concessis, a partir do modo de pensar do adversário.

O falso como verdadeiro e vice-versa.

Se ele é militante de uma seita, podemos argumentar contra ele, como principia (Princípios) as máximas dessa seita. Aristóteles, Tópicos, Livro VIII, Cap. 9.



6) PETIÇÃO DE PRINCÍPIO OCULTA: Petitio Principii :

1) nome distinto = boa reputação- no lugar de honra, virtude em vez de virgindade; animais de sangue vermelho, em vez de vertebrados;

2) aceitar aquilo de um modo geral o que é controvertido, particular, como a medicina no exemplo de incerteza;

3) Duas coisas são conseqüência uma da outra;

4) Para demonstrarmos uma verdade geral e que se admitam todas particularidades.



7) PERGUNTAS EM DESORDEM: Para confrontar o que se diz é necessário que o adversário ou o outro faça perguntas para concluir a verdade.

Método erotemático = do grego Eromai = perguntar, interrogar" usado pelos antigos = método socrático = a partir do LIBER de elenchis sophisticis, Cap. 15, de Aristóteles. Os que com lentidão não conseguirão entender a discussão.



8) ENCOLERIZAR O ADVERSÁRIO: Encolerizar o adversário, pois ele não será capaz de se raciocinar corretamente. E o tratando com insolência, desprezo.



9) PERGUNTAS EM ORDEM ALTERADA: Perguntas num modo organizado = o adversário não conseguirá saber aonde queremos chegar. Podemos usar disto para tirarmos vantagens.



10) PISTA FALSA: Se o adversário responde pela negativa às perguntas afirmativas, então devemos perguntar o contrário, de modo que se não perceba qual delas queremos afirmar.



11) SALTO INDUTIVO: Se fizermos uma indução e o adversário o toma em casos particulares e nisto podemos levá-lo à crer que a admitiu, e o mesmo aos ouvintes, que não podem deixar de levar à conclusão.



12) MANIPULAÇÃO SEMÂNTICA: Discurso como metáfora e metáfora que mais favoreça a nossa tese. Na Espanha os dois partidos políticos serviles e liberales.

O nome "protestantes" como evangélicos.

O nome hereges, foi escolhido pelos católicos. Transformação pelo adversário e nós = subversão; a primeira ordem constituída e na Segunda, regime opressor.

O que uma pessoa chamasse de culto, devoção, o adversário diria: crendice, fanatismo, fazendo juízo analítico.

Um diz: O clero; o outro: Os padres; Fervor religioso/ fanatismo; Caso amoroso/ Adultério, etc...



13) ALTERNATIVA FORÇADA: Uma tese e a apresentação da contrária para que o adversário escolha, ou se não o fizer aceitará a nossa tese.

Um homem tem de fazer tudo o que seu pai lhe ordene- Deve ou não obedecê-lo?

Se por frequencia em muitos ou poucos casos. Ele dirá: "muitos". Cinzento ao negro, branco ao negro.



14) FALSA PROCLAMAÇÃO DE VITÓRIA: Respostas tolas por parte do adversário. Se ele for tímido ou tolo, e nós tivermos bela voz o golpe poderá funcionar. Fallacia non causae ut causae (tratar como prova o que não é prova).



15) ANULAÇÂO DO PARADOXO: Se não conseguirmos apresentar uma proposição e prová-la, pedimos ao adversário que a aceite ou recuse.

Se ele a recusar- redução ad absurdum, condução do absurdo, triunfaremos;

Se ele a aceitar, já poderemos protelar a conclusão. (Mudar de assunto nos dois casos).



16) VÁRIAS MODALIDADES DO ARGUMENTUM AD HOMINEM: Argumenta ad hominem ou ex concessis- se o adversário fizer uma afirmação, nós o perguntaremos se não está em contradição, com os princípios de uma escola ou seita, ou com a conduta dele.

Se ele falar em suicídio, nós o atacamos: "Porque você não se enforca?"

Se ele afirmar que Berlim é uma cidade incômoda, nós lhe diremos: "Porque você não vai embora na primeira diligência?"

Semelhantemente, isto nos acontece queiramos ou não.



17) DISTINÇÃO DE EMERGÊNCIA: Se o adversário nos acossa com uma prova contrária à nossa, (no caso de desonestidade psicológica) podemos nos salvar mediante alguma distinção sutil, caso a questão admita algum tipo de dupla interpretação ou nos dois casos diferentes.



18) USO INTENCIONAL DA MUTATIO CONTROVERSIAE: Se notamos que o adversário faz o uso de uma argumentação que nos abaterá, devemos desviar o rumo da argumentação, interrompê-la e sair dela e levá-lo à outra questão- mutatio controversiae.



19) FUGA DO ESPECÍFICO PARA O GERAL: Adversário nos pede alguma objeção contra um fato e nós não dispusermos de nada apropriado, enfocaremos o tema atacando-o assim. Hipótese física é crível, ilustraremos com muitos exemplos, sob a incerteza geral do conhecimento humano.



20) USO DA PREMISSA FALSA PREVIAMENTE ACEITA PELO ADVERSÁRIO: Se já interrogamos o adversário e ele se calou, nada mais há a questioná-lo. Tiraremos as nossas conclusões. Isto é um uso da fallacia non causae ut causae.



21) PREFERIR O ARGUMENTO SOFISTÍCO: Se estivermos frente à um argumento adversário, aparente ou ilusório = de igual modo combateremos.

Não da verdade mas da vitória. Se ele apresentar argumentum ad hominem, faremos um contra-argumento ad hominem (ex concessis), em lugar de uma longa explicação.



22) FALSA ALEGAÇÃO DE PETITIO PRINCIPII: Se o adversário nos exigir a conclusão do assunto em foco, recusamos a fazê-lo uma petitio principii- petição de princípio.

Deste modo, lhe subtrairemos seu melhor argumento.



23) IMPELIR O ADVERSÁRIO AO EXAGERO: Contradição e luta. Provocação ao adversário contradizendo-o e induzi-lo assim a exagerar para além do que é verdade uma afirmação. E a contextualização do exagero.

Se ao contrário, deveremos prestar bastante atenção. E refutá-lo: "Eu disse isto e nada mais!"



24) FALSA REDUCTIO AD ABSURDUM: A arte de criar consequências. Falsas consequências e distorções dos conceitos = são absurdas e perigosas. Equivale a uma refutação indireta, apagoge. É um novo uso da fallacia non causae ut causae.



25) FALSA INSTÂNCIA: Apagoge- instância- exemplum in contrarium. A apagoge, inductio = indução, A é B; C é provavelmente A; logo C é provavelmente B. Período de instância, apagoge ao contrário, enotasis, exemplum in contrarium. Ruminantes tem chifres = exemplo demolido (cavalo). Descaracterizar a afirmação. Raciocínio ilógico.

1) Se o exemplo é verdadeiro, no caso de milagres, histórias de fantasmas, etc...

2) Se se entra no conceito da verdade;

3) Se está em contradição com a verdade.



26) RETORSIO ARGUMENTI: Retorsão do argumento. Um golpe brilhante, quando o argumento do próprio adversário pode ser utilizado contra ele. "É um menino, devemos deixá-lo fazer o que quiser." Retorsio: "Porque é um menino deve-se castigá-lo para não cair em maus hábitos."



27) PROVOCAR A RAIVA: Se o adversário fica zangado, devemos utilizar o mesmo argumento, porque vemos nisto que tocamos em sua parte fraca, e que o adversário não consegue levar vantagem mais em nada.



28) ARGUMENTO AD AUDITORES: Uma pessoa culta num auditório inculto = argumentum ad rem e ad hominem = usamos um ad auditores. Se o adversário o captar, os ouvintes não. Mas não é fácil encontrar um auditório assim.

Argumentação quanto a crosta terrestre. Replicamos com o argumentum ad auditores com base no clima. Ouvintes riem. O adversário terá que provar a ebulição diferente do grau de calor, pressão atmosférica. Ouvintes sem conhecimento de física, seria preciso expor todo um tratado.



29) DESVIO: Se percebermos que cairemos, adotamos um desvio- algo diferente, mas algo dentro do Thema quaestionis.

EX: China: uso do desvio- que todos os cidadãos na China são punidos. Desvio insolente- "Sim, pois bem, como você dizia há pouco, etc... Desvio é o grau intermediário entre o argumentum ad personam e o ad hominem. Cipião que atacou os cartaginenses, não na Itália, mas na África. Na discussão deve-se usá-la "faute de mieux ( falta de algo melhor).



30) ARGUMENTUM AD VERECUNDIAM: É dirigido ao sentimento de honra. Fundamentos = Autoridades. Dizia Sêneca: "Unuscuisque mavult credere quam judicare- "qualquer um prefere crer e julgar por si mesmo." O jogo ao lado da autoridade respeitada pelo adversário. Se desconhecidas as autoridades, mais respeito se terá delas, resumindo de todo contexto. Floreios retóricos gregos e latinos pelos ignorantes. O não saber manusear um livro pelo adversário.

Cura francês, citou trecho da Bíblia, quando da pavimentação de sua rua: "Paveant illi, ego non pavebo (Eles que se apavorem; eu não apavorarei); mas para alguns "paver" era pavimentar. Conselho de Comunidade. A men logois doxei tauta ge einai psanen." "As coisas que parecem justas a muitos, dizemos que o são". (grego) Opinião absurda se torna universal.

EX: Carneiros que seguem os guias. Platão: Toís polois pola dokei"- Os muitos tem muitas opiniões". Ex: 1 e 2 sobre a distância, sistema ptolemaico ( Bentham, Tactique des assemblées legislatives, vol.2, p.79).

Opinião geral = 2 ou 3 pessoas. Arma dos fundamentos, ex hipothesi, um Siegfried com chifres, imerso na maré da incapacidade de pensar e julgar. Tribunais = Autoridades = leis e suas aplicações dialéticas.



31) INCOMPETÊNCIA IRÔNICA: O que você diz ultrapassa minha débil capacidade de compreensão = coisa insensata. Crítica da Razão Pura = Contradição no que afirmavam e a mudança para o estado de humor. Professor diante do estudante. Exposição do problema e sua resposta tão mastigada que o estudante nolens volens se diz que o entendeu, quando na realidade nada absorveu. Absurdo- incompreensão, como gentileza.



32) RÓTULO ODIOSO: Tornar suspeita, reduzir a afirmação do adversário.

Os "ismos",(como em fanatismo, espiritismo, etc...);

1) "Ah, isto nós já sabemos;

2) Categoria refutada e pode não haver palavra verdadeira.



33) NEGAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA: Verdade na teoria mas na prática é falso; Aceitam-se fundamentos mas negam-se as consequências. A ratione ad rationatum valet consequentia- (da premissa à consequência a conclusão é obrigatória). Algo que é impossível. O que é certo na teoria tem de sê-lo na prática. Caso contrário há falha na teoria e o será sem dúvidas, na prática.

1º. Ex: Só sei que nada sei;

2º. Ex: Produto industrializado;

3º. Ex: Teoria evolucionista de Darwin;

4º. Ex: Processo educativo;

5º. Ex: O saber no campo de trabalho.



34) RESPOSTA AO MENEIO DE ESQUIVA: Recusa ou não da resposta direta de alguma afirmação ou se esquivando, indo para outro lugar, encontramos um ponto fraco- o que corresponde a um "mutismo relativo." Persistir no ponto e não deixar que o adversário saia do lugar. 1º. Ex: Indecisão no falar;

2º. Ex: Contradição de alguém;

3º. Ex: Calúnia lançada à alguém;

4º. Ex: Boca fechada não entra mosquito (provérbio);

5º. Ex: Afirmar algo que não viu ou tem certeza.



35) PERSUASÃO PELA VONTADE: Mesma se for tomada por um manicômio. "Pesam mais umas migalhas de vontade que uma tonelada de compreensão e persuasão". Fazemos ao adversário acreditar na sua teoria perigosa e ele a deixaria por persuasão. Ex: Um eclesiástico e os dogmas da Igreja; O proprietário de terras na Inglaterra tendo em vista os maquinários; "Quam temere in nosmet legem sancimus iniquam (Com que rapidez sancionamos uma lei que vai contra nós)! Opinião do adversário em contraste com os argumentos dos ouvintes como mesquinhos e frouxos. Aplausos à parte e o adversário envergonhado. Intellectus luminis sicci non est: "O entendimento não é uma luz que arde sem óleo, mas é alimentado pela vontade e pelas paixões". "Colher a árvore pela raiz"- "Argumentum ab utili".

1º. Ex: Discurso numa campanha política;

2º. Ex: O caso de um sacerdote;

3º. Ex: Entrevista à um criminoso;

4º. Ex: Incitação à greve;

5º. Ex: A exploração da lua pelo homem.



36) DISCURSO INCOMPREENSÍVEL: Desconcertar o adversário com palavras sem sentido. "Gewönlich glaubt der Mensch, Wenn er nur Worte hört, Es müsse sich dabei doch auch was denken lassen". (Em Goethe, Fausto. Língua alemã). "Normalmente o homem, ao escutar apenas palavras, acredita que também deve haver nelas algo para pensar". (Tradução). Se se percebe que o adversário escuta coisas que não compreende e faz como que as entendesse, podemos apresentá-lo nossas próprias teses. Filósofos em frente ao público alemão- sucesso obtiveram com este método. Exampla Odiosa em Goldsmith, Vicar of Wakefield, p.34.

1º. Ex: 5+9 para um analfabeto;

2º. EX: Exposição da equação linear aos alunos numa só vez;

3º. EX: Função da eletricidade e solicitar explicações;

4º. EX: "Quem tem boca vai à Roma" (Provérbio).

5º. EX: A tradução exigida de uma língua por alguém incauto.



37) TOMAR A PROVA PELA TESE: Se o adversário tem de fato razão e escolheu uma prova ruim para se defender. Se ao adversário ou aos ouvintes não lhes vem às mentes uma prova melhor, vencemos. Se alguém tenta provar a existência de Deus pelo argumento ontológico (teoria ou ciência do ser enquanto ser), que é fácil refutar. Bons advogados perdem uma causa boa. No que a lei tem de ser aplicada, em certos casos não são.

1º. EX: O bem que desejo praticar não consigo, mas o mal que habita em mim, esse é o que faço." (Apóstolo São Paulo);

2º. EX: O esquecimento de uma lei por um advogado;

3º. EX: A inversão de valores nos dias atuais;

4º. EX: O conceito do bem e o mal;

5º. EX: Num debate onde venço por possuir respostas.



38) ÚLTIMO ESTRATAGEMA: Quando o adversário for superior no conhecimento, nos tornamos insultuosos, grosseiros. Ofensas pessoais declara que a partida está perdida. Argumentum ad personam, deixamos de lado o objeto da discussão para atacarmos ao nosso adversário. É usada com frequência.

Hobbes (de cive, cap. I) "Omnis animi voluptas, omnisque alacritas in eo sita est, quod quis habeat, quibuscum conferens se, possit magnifice sentide de se ipso". ( Todo prazer do espírito e todo contentamento consiste em termos alguém em comparação com o qual possamos Ter alta estima de nós mesmos.)

A honra vale mais que a vida. Temístocles à Euribíades: "Patazon men, akouson de". (Bate, mas escuta = grego).

Voltaire: "La paix vaux encore mieux que la vérité". A paz vale ainda mais que a verdade. E do árabe: "Da árvore do silêncio pende, como fruto, a paz."

1º. Ex: Contenda em reuniões;

2º. EX: Discurso religioso ou político;

3º. EX: Entre vizinhos;

4º. EX: Entre patrões e empregados;

5º. EX: Nas relações conjugais.




































































































































































































































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