Se a criança não-nascida é verdadeiramente uma pessoa, então todos os argumentos pró-aborto não passam de apelos emocionais sem justificação moral. Mas é claro que os defensores do aborto não concedem à criança não-nascida o status de pessoa. As questões básicas são as seguintes: "o feto é humano ou não-humano?"; "o feto é uma pessoa ou uma não-pessoa?"; "quando o ser humano se torna uma pessoa?"; e "como decidimos quais seres humanos são pessoas e quais não são?"
Essas questões martelam na mente das pessoas contrárias ao aborto e eles deixam de pensar nos argumentos de que a mulher tem o direito de privacidade sobre o próprio corpo; em determinadas situações o aborto é necessário para o bem-estar da mãe, inerente e por decisão médica, ou inclusive para amenizar a indignidade que a gravidez por estupro produz numa mulher. O pior de tudo é saber que a maioria dos estupros é praticada por conhecidos ou familiares das vítimas, que se aproveitam desse fato para chantagiar seu silêncio.
Uma gravidez indesejada resulta em tornar a criança vulnerável à negligência e ao abuso. Por exemplo, nos EUA a legalização do aborto conseguiu baixar os índices de criminalidade, exatamente porque a gravidez indesejada gera um jovem rejeitado e mais propenso a criminalidade. Sem falar que manter o aborto na ilegalidade também é uma ameaça a vida das mulheres por conta das agulhas de tricô infectadas e outros métodos grosseiros.
Eu não sou nenhum ativista pró-aborto, no entanto, é difícil compreender o problema das mulheres diante de seu desejo ou sua recusa de uma gravidez. Sabe-se que a maioria das mulheres enfrenta diversos obstáculos e permanece grávida.
É sobre o aborto voluntário e decidido exclusivamente pela mulher que recaem o estigma e a punição. Já quando o aborto visa defender um lar "estável" de uma eventual criança bastarda e é defendido pelo homem, ele torna-se mais acessível. É preciso acabar com essa hipocrisia estúpida e machista.
Mas por outro lado o tratamento do feto como algo descartável só me leva a crer que o aborto é mais um fruto da sociedade de consumo, individualista e massificante.
Na Bíblia tem um trecho onde Deus falou com Jeremias: "Antes de modelar-te no seio de tua mãe, antes de saíres do seu ventre, eu te conhecia; eu te consagrei; eu faço de ti um profeta para as nações" (Jr. 1.5 - TEB). Este versículo é muito usado pelos cristãos como argumento contra o aborto. Porque o interesse de Deus antes da concepção mostra que para ele antes mesmo de feto ou óvulo fecundado há uma pessoa.
Outras questões são levantadas pelos cristãos, e não menos controversas. Coisas como em quantas semanas o feto recebe a alma etc. Muitos cristãos - principalmente da Igreja Católica - chegam ao absurdo de serem contra os métodos anticoncepcionais. É certo que para um tema como este não cabe nenhum tipo de radicalismo.
Essas questões martelam na mente das pessoas contrárias ao aborto e eles deixam de pensar nos argumentos de que a mulher tem o direito de privacidade sobre o próprio corpo; em determinadas situações o aborto é necessário para o bem-estar da mãe, inerente e por decisão médica, ou inclusive para amenizar a indignidade que a gravidez por estupro produz numa mulher. O pior de tudo é saber que a maioria dos estupros é praticada por conhecidos ou familiares das vítimas, que se aproveitam desse fato para chantagiar seu silêncio.
Uma gravidez indesejada resulta em tornar a criança vulnerável à negligência e ao abuso. Por exemplo, nos EUA a legalização do aborto conseguiu baixar os índices de criminalidade, exatamente porque a gravidez indesejada gera um jovem rejeitado e mais propenso a criminalidade. Sem falar que manter o aborto na ilegalidade também é uma ameaça a vida das mulheres por conta das agulhas de tricô infectadas e outros métodos grosseiros.
Eu não sou nenhum ativista pró-aborto, no entanto, é difícil compreender o problema das mulheres diante de seu desejo ou sua recusa de uma gravidez. Sabe-se que a maioria das mulheres enfrenta diversos obstáculos e permanece grávida.
É sobre o aborto voluntário e decidido exclusivamente pela mulher que recaem o estigma e a punição. Já quando o aborto visa defender um lar "estável" de uma eventual criança bastarda e é defendido pelo homem, ele torna-se mais acessível. É preciso acabar com essa hipocrisia estúpida e machista.
Mas por outro lado o tratamento do feto como algo descartável só me leva a crer que o aborto é mais um fruto da sociedade de consumo, individualista e massificante.
Na Bíblia tem um trecho onde Deus falou com Jeremias: "Antes de modelar-te no seio de tua mãe, antes de saíres do seu ventre, eu te conhecia; eu te consagrei; eu faço de ti um profeta para as nações" (Jr. 1.5 - TEB). Este versículo é muito usado pelos cristãos como argumento contra o aborto. Porque o interesse de Deus antes da concepção mostra que para ele antes mesmo de feto ou óvulo fecundado há uma pessoa.
Outras questões são levantadas pelos cristãos, e não menos controversas. Coisas como em quantas semanas o feto recebe a alma etc. Muitos cristãos - principalmente da Igreja Católica - chegam ao absurdo de serem contra os métodos anticoncepcionais. É certo que para um tema como este não cabe nenhum tipo de radicalismo.
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