13 de agosto de 2011

Chile: O Bicho Pegou, e Pegou Feio!

A onda de manifestações que tem acontecido no Chile no último mês destaca a necessidade dos estudantes chilenos de terem direito ao acesso ao ensino público e gratuito em todos os níveis. Universitários exigem acesso e mais verbas para a educação pública e secundaristas exigem desmunicipalização do ensino e estatização do ensino básico e médio.





Aconteceram manifestações convocadas pela Confederação dos Estudantes do Chile (CONFECh), que agrupa as Federações dos estudantes de 29 universidades chilenas. Junto com os estudantes universitários tem acontecido também a participação de entidades secundaristas: Assembléia Coordenadora dos Estudantes Secundaristas (ACES) e a Federação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (FEMES).





A primeira manifestação aconteceu no dia 12 de maio com cerca de 15 mil estudantes nas ruas. Depois uma nova manifestação no dia 26 de maio. No dia 01 de junho teve paralização geral que levou 20 mil estudantes para as ruas de Santiago. No dia 15 de junho mineiros da mina El Teniente, da estatal CODELCO (Coorporação Nacional de Cobre do Chile) em greve fizeram ato junto com estudantes secundaristas que juntou 7 mil pessoas.




No dia 16 de junho nova marcha convocada pela CONFECh que juntou cerca de 100 mil estudantes e professores em Santiago e mais de 200 mil em todo o país.No dia 23 estudantes secundaristas realizaram nova mobilização com 20 mil estudantes. Logo depois o Ministro da educação anuncia proposta que foi rejeitada por universitarios e secudnaristas em suas assembleias. No dia 30 de junho, 200 mil estudantes e professores ocupam as ruas de Santiago e cerca de 400 mil mobilizados em todo o país.




No meio da luta o presidente Piñera tem reprimido fortemente as manifestações. O que se combina com as perseguições políticas nas escolas. A estudante Lorena Mussa do Colégio Alemão da cidade de Arica foi expulsa da escola e ameaçada pela dona da escola por convocar assembleia estudantil em sua escola. Luz Marina Osorio ameaçou Lorena dizendo que se estudantes ocupassem o colégio "poderia até matar ela, bater a paulada e que não receberia nenhuma solicitação contra sua decisão porque o recinto era privado."




- Livre acesso, gratuidade e mais verbas para a educação pública universitária no Chile.


- Federalização e estatização do ensino básico e médio no Chile.


- Abaixo a repressão e a perseguição! Reintegração imediata da Lorena Mussa em sua escola!

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