8 de agosto de 2011

"AA+"??? "Yes, We Can!"é o Cacete, Obama!

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, somando as várias cagadas que ele já aprontou à frtente do governo americano, culpou nesta segunda-feira o impasse político em Washington pelo rebaixamento do rating do país, tirando o forévis dele da reta, e disse que oferecerá algumas recomendações sobre como reduzir os déficits federais, só que ele botou o rabo no meio das pernas,ficou pianinho e evitou criticar fortemente o corte feito pela Standard and Poor's (fica queito pra não rebaixar mais ainda, depois da merda feita...) da nota de crédito dos Estados Unidos, de "AAA" para "AA+", na sexta-feira. Autoridades do alto escalão do governo têm acusado a S&P de seguir com o corte apesar de um erro de cálculo de 2 trilhões de dólares.

"Os mercados vão subir e cair, mas esse são os Estados Unidos. Não importa o que uma agência possa dizer, temos sido e sempre seremos um país 'AAA'", afirmou. Enquanto Obama chamava todo o povo da terra do Tio Sam  no gogó, os mercados de ações registravam outro dia de fortes declínios. O índice Standard and Poor's 500 da Bolsa de Nova York despencava cerca de 5 por cento nesta tarde.

Obama disse esperar que o rebaixamento do rating norte-americano pela S&P dará aos parlamentares um novo senso de urgência no combate ao déficit no longo prazo. O presidente disse não acreditar que as reduções possam ser implementadas apenas com cortes de gastos. Um comitê bipartidário, a ser formado sob a legislação aprovada na semana passada que evitou um default do país, deverá reportar suas recomendações no final de novembro sobre como cortar 1,5 trilhão de dólares em gastos durante dez anos, e ainda  disse que fará suas próprias recomendações para resolver o problema e novamente citou a necessidade de elevar impostos para os norte-americanos mais ricos e de se fazer modestos ajustes em programas sociais, que são populares, mas também custosos.  "Fazer essas reformas não querer nenhum passo radical. O que isso requer é senso comum e compromisso", disse Obama, além de cacarejar aos quatro cantos do planeta que os problemas dos Estados Unidos são "iminentemente solvíveis", mas que o impasse político tornou o compromisso extremamente difícil e contribuiu para um quadro de incerteza econômica, e como se não bastasse, ainda pediu ao Congresso que amplie o corte tributário da folha de pagamento e os benefícios para desempregados, dizendo que, se isso não ocorrer em breve, haverá 1 milhão de empregos a menos e um menor crescimento econômico.

Democratas e republicanos nos Estados Unidos são faces da mesma moeda. Há uma tênue nuance entre os estilos de ambos, mas estrategicamente fazem as mesmas coisas. Em termos de política externa, os democratas tendem a se diferenciar dos republicanos mostrando-se menos agressivos, o que para os adversários significa fraqueza.
Obama era o cara do "Yes, we can!" que inspirou uma leva de eleitores a apostar no voto para mudar a América e sair da tradição plutocrática, que tira dos pobres para dar aos ricos na forma de redução de impostos para estes e de programas sociais para os mais desfavorecidos. Obama era a esperança de algo novo. Tentou ampliar a assistência médica e foi derrotado. Acabou carreando trilhões de dólares para ajudar bancos e grandes empresas na crise de 2008, enquanto milhões perdiam casas, empregos e fontes de renda.

A ordem expressa para matar Bin Laden, e não para fazê-lo prisioneiro, teria partido de Obama em 29 de abril, dois dias antes da ação militar. O presidente americano não quis parecer vacilante, e viu na possibilidade do assassinato um incremento à sua popularidade. Igualzinho a qualquer político republicano. Se fosse para eles se lascarem sozinhos, para nós qualquer um era bom. O problema é que eles querem o mundo inteiro lambendo seus pés.

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